O Vale Sagrado dos Incas fica localizado nos Andes peruano e é composto por diversos rios que escorrem por entre os vales. No região existem diversos sítios arqueológicos e várias cidades interessantes.
O principal rio que corta a região é o Urubamba. A região tem início na cidade de Písac e termina na cidade de Ollataytambo. As principais cidades que compõem o vale são: Písac, Urubamba, Ollantaytambo, Maras e Chinchero.
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Vale Sagrado.
Para fazer o passeio contratamos a empresa Willka Travel que além do passeio do Vale Sagrado organiza diversos outros passeios. O passeio custa em média 20 usd por pessoa e não inclui o boleto turístico (70 soles) e a alimentação (varia entre 25 e 45 soles por pessoa).
Dica importante: para conhecer os sítios arqueológicos de Cusco e do Vale Sagrado é necessário comprar o boleto turístico! O boleto com as atrações de Cusco e do Vale custa 130 soles por pessoa e apenas a do do Vale Sagrado 70 soles por pessoa. Os boletos podem ser comprados no centro de Cusco ou na primeira parada do passeio em Písac.
Outra dica é fazer o passeio antes de conhecer Machu Picchu, pois tudo perde o brilho depois de conhecer a cidade perdida dos Incas.
Às 8:40 da manha a empresa nos pegou em nosso hotel e fomos em seu confortável ônibus fazer o passeio. Durante todo o percurso o simpático guia, Sr. Carlos, deu uma verdadeira aula de história, engenharia e gastronomia sobre o local.
Nossa primeira parada foi no povoado de CCoral, local conhecido pelo seu rico artesanato, sempre com muitas cores e variedades.
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Aproveitamos para fazer a clássica foto com a lhama e seu dono vestido com roupa típica da região.
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Nossa segunda parada foi em Písac, mais ou menos 40 minutos após Ccoral. Em Písac compramos nosso boleto turístico que custou 70 soles como já falei acima.
A cidade de Písac é bastante conhecida por suas ruínas e por ser ter um dos artesanatos mais procurados do Peru e do mundo. Existem diversos ambientes nas ruínas de Písac. Locais para artesãos, para criadores de animais e para agricultura.
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Os incas moravam no alto das montanhas por diversos motivos: para estudar astronomia (os astros e via láctea); para quando tivesse um terremoto o abalo sísmico fosse menor; para criar microclima com seus vários terraços e conseguir produzir mais 3000 mil espécies de plantas.
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Ficamos impressionados com a grandiosidade do local. Tiramos diversas fotos e ficamos muito tempo admirando a vista das ruínas, terraços e do Vale Sagrado.
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Depois das Ruínas de Písac fomos para a Feira de Písac. A feira é bem grande, repleta de diversas lojas, com diversos setores. No local é possível encontrar de tudo, desde imãs de geladeira até lindos tapetes Incas!
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Compramos diversos objetos no local: duas capas de almofada (40 soles as duas); duas bolsas (50 soles as duas); um tapete com estilo tridimensional (380 soles) e um tapete com o calendário inca (200 soles), uma máscara de um índio Inca (10 soles) e um touro que trás sorte para as residências (15 soles).
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Lembre-se de negociar muito. Para ter uma noção o tapete que pagamos no preço final 380 soles custava inicialmente 550 soles!
Após o passeio em Písac partimos para Urubamba. Lá em Urubamba tínhamos duas opções para almoçar. Uma no restaurante El Maizd (45 soles por pessoa) e outro no restaurante Wilka (25 soles por pessoa). Optamos pelo segundo pois não estávamos com tanta fome! A comida peruana foi servida estilo Buffet e estava comível, rsrs.
Após o almoço fomos para Ollantaytambo. A cidade muito conhecida no Vale Sagrado. O local também possui um grande sítio arqueológico, um mercado de artesanato e um centro bem bacana, cheio de lojinhas e restaurantes.
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No sítio arqueológico é necessário apresentar o mesmo boleto turístico comprado para entrar em Písac. Neste sítio é necessário subir uma grande escadaria! Apenas recomendo para quem tiver um preparo físico mediano, pois o esforço físico no ar rarefeito pode trazer um grande desconforto.
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Visitamos o Templo do sol, Templo de água, a área agrícola e a área militar. Tudo isso acompanhado do guia Carlos que deu diversas explicações sobre todo o sítio.
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O monumento mais interessante é o local onde os Incas armazenagem seus alimentos, que foi construído em um local estratégico para pegar os ventos gelados dos Andes! Outro ponto legal e o rosto do Deus Inca encravado nas rochas.
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Passamos mais ou menos um hora e meia no local e valeu muito a pena! Ollantaytambo também é a cidade onde muitos viajantes ficam após o passeio para pegar o trem para Águas Calientes. Diversas pessoas que estavam na excursão optaram por essa estratégia! Eu e marcela optamos por sair direto de Cusco para Machu Picchu pois não iríamos fazer a trilha.
Por fim, fomos conhecer o povoado de Chinchero, que possui uma linda igreja com forte influência européia e as ruínas do palácio Tupa Inca Yupanqui.
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Visitamos a igreja e ela é realmente muito bonita! Possui o inconfundível estilo barroco. Pena que não pode tirar foto dentro dela.
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A cidade de Chinchero possui arquitetura mestiça, que é a junção da arquitetura inca com a espanhola.
No fim do passeio aproveitamos para provar o Choclo, espécie de milho produzido no Vale Sagrado. É uma delicia e pode ser acompanhado com um delicioso queijo andino (3 soles).
Depois de toda essa maratona cultural, a empresa nos deixou em nosso Hotel por volta das 7:30 da noite.
Vejam nosso vídeo sobre o nosso passeio do Vale Sagrado:
Enfim, adoramos conhecer um pouco mais sobre a cultura Inca e sobre as principais cidades do Vale Sagrado! Na minha opinião é um passeio imperdível.
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Sobre o Autor
Marcio Vital Valença
Advogado e explorador do mundo nas horas vagas. Conhece mais de 55 países em todos os continentes. Instagram @marcionomundo