Dicas de São Petersburgo: uma das cidades mais bonitas da Europa

  • 12 de abril de 2018
Dicas de São Petersburgo: uma das cidades mais bonitas da Europa


Como já contamos antes, a nossa viagem começou por São Petersburgo e a gente entende que é a melhor maneira de começar a viagem por esse país (se quiser saber os motivos, corre pra ler nosso primeiro post).

 

Essa é a segunda maior cidade russa e já foi a capital do país. A cidade foi construída a mando do famoso czar Pedro, o Grande! Ela surgiu de um desejo de Pedro de que a Rússia tivesse uma cidade com abertura pro golfo da Finlândia. Assim, estaria mais protegido em casos de guerra, já que o mar do restante do país ficava congelado mais da metade do ano.

 

E, influenciado pela arquitetura européia, Pedro ordenou que as construções da cidade  fossem mais européia do que as de Moscou.

 

Onde se hospedar em São Petersburgo:

 

O ideal é se hospedar na Avenida Nevsky Prospect, pois estando lá, você vai conseguir fazer quase tudo à pé e por lá também ficam inúmeras opções de restaurantes, bares, câmbios e lojas.

 

Mas, outras regiões recomendadas são a de Sennaya, Kolomna e na Ilha Vasilyevsky, todas de fácil acesso pros pontos turísticos da cidade. Confiram aqui os principais hoteis de São Petesburgo e façam sua reserva.

 

 

 

Nosso hotel foi o Nevsky Hotel Grand Energy! Um hotel simples, mas que atendeu super bem as nossas expectativas, que era bem novo, limpo, absurdamente bem localizado e com um ótimo valor.

 

O único defeito dele, é que não tem elevador e os quartos ficam em andares muito altos o que, no final de um dia de passeio, acaba sendo sofrido.

 

 

 

Passear pela Nevsky Prospekt que é a avenida principal de São Petersburgo, com 8 faixas para carros e calçadas largas, com um comércio que conta com tudo, restaurantes, cafés, comércios.

 

Não deixe de reparar na Catedral de Nossa Senhora de Kazan, que é inspirada na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

 

Hermitage: Esse é o terceiro maior museu do mundo com mais de 3 milhões de obras em seu acervo, mas o que chama mais atenção por lá é seu prédio magnífico.

 

Esse museu fica dentro de 5 prédios que são interligados e um desses prédios é o Palácio de Inverno que é o mais lindo e famoso já que era a antiga residência oficial dos imperadores.

 

 

Só por isso, já vale a visita! Mas o local ainda conta com obras de famosos artistas como Da Vinci, Rembrandt, Matisse, Van Gogh.

 

A entrada custa 700 rublos na hora ou U$ 17,95 para comprar pela internet (que, apesar de ser mais caro, a gente recomenda, já que evita o tempo nas filas).

 

Nós não usamos o áudio guia, pois já tínhamos estudado bastante o museu, mas a gente sempre recomenda e, por mais que não tenha em português, tem em inglês e espanhol (por 500 rublos).

 

 

O local funciona de terça a domingo das 10h30 às 18h e até às 21h nas quartas e sextas-feiras. Não funciona às segundas, no dia 01/01 e 09/05.

 

Peterhof: o nome significa “jardim de Pedro” e é isso que o local é, um grande complexo de jardins e palácios que pertenceu a Pedro, o Grande, fundador da cidade de São Petersburgo.

 

 

Ele mandou construir o palácio depois de viajar para a França, onde ficou encantado com Versalhes! Daí decidiu fazer um palácio nos mesmos moldes, mas deu a orientação expressa de que queria que fosse ainda mais imponente e luxuoso do que o que serviu de inspiração. Ou seja, o lugar é deslumbrante.

 

Mas a construção que a gente visita hoje, não é a original. Isso porque, na segunda guerra mundial, os nazistas ocuparam o palácio por 3 anos e, com o final da guerra, colocaram fogo em tudo! Pra nossa sorte, a reconstrução e restauração do lugar foi uma das prioridades do país no pós-guerra.

 

O palácio é dividido em várias áreas e cada uma tem um ingresso e horário de funcionamento. Mas é imperdível conhecer o palácio principal, que custa 700 rublos e os próprios jardins, por 750 rublos.

 

Palácio de Catarina (também conhecido por Tsarskoye Selo): como o nome sugere, foi construído a pedido de Catarina, esposa de Pedro, o Grande.

 

 

O palácio é muito pomposo, com salas de baile, jantar e a famosa Sala de Âmbar. Os jardins são lindos e deliciosos de passar o tempo, por isso, se tiver tempo na cidade, dedique 1 dia apenas a esse local, vai valer a pena.

 

 

Por lá, é imperdível conhecer o jardim principal, que custa 120 rublos e o palácio, que custa 1000 rublos.

 

 

A igreja de St. Isaac: foi construída a mando de Pedro, o Grande em homenagem ao Santo, já que eles nasceram no mesmo dia! Hoje ela não funciona mais como igreja, mas sim como um museu e isso está dando a maior confusão na Rússia, pois o governo quer devolvê-la pros fiéis e a população é contra.

 

A entrada custa 250 rublos, com áudio guia em inglês ou espanhol por 200 rublos. E funciona todos os dias (menos às quartas-feiras) das 10h30 às 18h.

 

 

Ilha de Vasilyevsky: a cidade conta com várias pequenas ilhas e a maior delas é a Vasilyevsky, esta ilha tem uma vista lindo do Palácio de Inverno e também fica no caminho para a ilha de Zayachy, onde fica o Forte e Igreja de São Pedro e São Paulo.

 

 

Esse forte é considerado o marco de fundação da cidade, por isso, São Petersburgo comemora seu aniversário na mesma data de inauguração do local.

 

Não deixe de visitar a Catedral de São Pedro e São Paulo, lá estão sepultados os czares e suas famílias (desde de Pedro, o Grande até o último imperador, Nicolau II).

 

 

Entrada: 450 rublos.

Horário: Forte abre todos os dias das 6h às 21h;  Catedral das 10h às 18h nas segundas, quintas e sextas; 10h às 17h nas terças e das 11h às 17h45 aos sábados (não funciona nas quartas-feiras).

 

Igreja Catedral de São Nicolau (St. Nicholas Naval Cathedral) é uma das poucas igrejas ortodoxas russas que ainda estão em funcionamento, por isso, ainda é possível ver cultos e também fiéis que vão apenas para fazer suas orações.

 

Como é uma igreja em funcionamento, não cobra entrada.

 

Igreja do sangue derramado: é conhecida também como Igreja da Ressurreição e foi construída por Alexandre III para lembrar a morte de seu pai, o czar Alexandre II, assassinado naquele local 2 anos antes. E é a esse sangue que se refere o nome da igreja.

 

 

Ela foi construída no estilo arquitetônico russo, que é mais comum em Moscou e, por isso, não tem a nave central, não tem bancos, mas é lindíssima, toda em mosaico.

 

 

É necessário pagar 250 rublos para entrar e o audioguia em inglês e espanhol custa 200 dólares.

 

Funciona todos os dias (exceto às quartas-feiras) das 10h30 às 18h. De maio à setembro há a entrada noturna das 18h às 22h30.  

 

Onde comer em São Petersburgo:

 

Estávamos bem receosos com a comida que encontraríamos por lá. Nas pesquisas que fizemos na internet, encontramos pessoas falando bem da comida, mas ainda assim, batia aquela pontinha de receio já que nunca tínhamos experimentado a culinária russa (inclusive, no post introdutório, colocamos os pratos típicos do país).

 

Mas para nossa surpresa, adoramos demais tudo. Muitas opções de restaurantes ocidentais, redes famosas (McDonalds, Starbucks, Burguer King e até Shake-Shack), e restaurantes locais com ótimas referências. Ficamos super satisfeitos. E o melhor de tudo: com ótimos valores.

 

Nosso café da manhã foi, muitas vezes, na Starbucks e no Le Pain Quotidien, ficavam perto do hotel e já sabíamos o que gostavamos por lá, então acabava sendo mais prático.

 

Tomamos um ótimo café da manhã e até voltamos outro dia pra lanchar em um lugar chamado Biblioteka. Ambiente mais aconchegante, com mais opções de pratos e bebidas. Um pouco mais caro que o café com um sanduíche que a gente pegava na Starbucks, mas que vale pelo ambiente, atendimento e pela comida deliciosa. Muito recomendado, o croissant de amêndoas e o bolo de mel são ótimos. Inclusive, o bolo de mel é um prato típico russo e é delicioso, então não deixe de experimentar.

 

 

O Market Place éuma excelente opção para almoço rápido, com uma grande variedade de comida no estilo buffet. Tem grelhados, massas, saladas, caldos, tudo muito diversificado. Adoramos o ambiente descolado e descontraído. É bem em conta e tem alguns espalhados pela cidade.

 

Jantamos no Jamie´s Italian (olha aí outro exemplo de rede famosa internacional) e a casa segue o padrão das outras. Lindo ambiente, comida ótima e foi o Jamie´s Italian mais barato que já fomos.

 

 

Outro jantar que gostamos bastante foi no Dachniki. Super tradicional de comida típica russa soviética com um ambiente bem chamorzinho. Pedimos um pão com alho e queijo (delicioso), uma espécie de crepe com caviar vermelho e um ravioli ucraniano recheado de cogumelos (chamado Vareniki). Estava tudo muito gostoso.

 

O jantar mais sofisticado que fomos em São Petersburgo foi no restaurante Tsar. Curtimos muito, eu pedi o famoso Frango à Kiev e o Dan pediu um peito de pato. Os pratos estavam incríveis e se tiver com uma folguinha no bolso, vale a ida.

 

 

Ah! Não deixe de visitar o banheiro do local e depois nos contem o que acharam.

 

O café Singer é muito tradicional. Fica no segundo andar de uma livraria, tipo a Livraria Cultura no Brasil. Ambiente charmoso com uma janela de vidro do chão ao teto que dá vista à Avenida Nevsky e à Catedral de Kazan. Uma vista lindíssima. São mesas bem concorridas e não tem ninguém controlando a chegada das pessoas. Tem que ficar esperando igual praça de alimentação de shopping. Hehehe.

 

 

Como Daniel adora um café, fomos à vários por lá. E não poderíamos deixar de citar o Eliseyvev. É um empório, com música ao vivo, vários produtos típicos e comidas tipo sanduíches, quiches, doces, tortas, chocolates, etc. Adoramos o ambiente e a comida.

 

Na nossa última noite, fomos conhecer o Restaurante China Gramota, que é de comida asiática, ele tem uma ambiente muito agradável e uma comida deliciosa. Ele tem um terraço com vista para a Igreja do Sangue Derramado, não deixe de ir conferir.

 

 

LEIAM TAMBÉM NOSSOS OUTROS POSTS DA RÚSSIA.

 

Assim foram nossos dias por São Petersburgo e agora vamos pras dicas de Moscou?



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Sobre o Autor

Rhyane Baena

Adora pesquisar e programar viagens... essa parte é quase tão boa quanto ir. Então por que guardar essas descobertas só pra mim? @rhyane

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